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A bancada evangélica em Brasília é atualmente composta por 56 deputados federais |
Um recente levantamento comprovou que 32 dos 56
deputados federais que compõem a chamada bancada evangélica enfrenta
algum tipo de processo na Justiça. Esses processos se referem à crimes
como apropriação de bens ou valores públicos de forma indevida,
improbidade administrativa, corrupção eleitoral, abuso de poder
econômico, sonegação fiscal e formação de quadrilha. É importante deixar
claro que muitos desses casos, como ainda não estão realmente
comprovados, são apenas suspeitas que devem ser apuradas e, se
confirmadas, punidas com todo o rigor da lei.
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O lado positivo da existência da representação evangélica em todas as áreas do poder público é o fato de que, dessa maneira, são defendidos os princípios cristãos, travando-se uma luta contra a aprovação de projetos malignos como, por exemplo: aborto, eutanásia, intolerância religiosa, união homossexual, pena de morte e muitas outras coisas abominadas por Deus que não podem ser aceitas em uma sociedade que se diz civilizada |
Bancada evangélica é um termo que se refere aos
deputados que professam a fé cristã protestante e que foram eleitos
defendendo, ou dizendo defender, causas de interesse direta ou
indiretamente ligados à religião. Os deputados envolvidos em escândalos
pertencem às seguintes denominações:
- Assembléias de Deus (11)
- Congregação Cristã no Brasil (1)
- Cristã Evangélica (1)
- Igreja da Graça (1)
- Metodista (2)
- Mundial do Poder de Deus (2)
- Nova Vida (1)
- Presbiteriana (5)
- Quadrangular (3)
- Sara Nossa Terra (1)
- Universal do Reino de Deus (4)
Deve-se esclarecer também que no caso das Assembléias de
Deus não se trata de uma única denominação, pois existem vários pastores
que montaram ministérios com esse nome.
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Apesar de ter o seu lado positivo, a mistura de política com questões religiosas, e vice-versa, deve ser praticada com grande cautela; pois o poder é algo tentador e, na maioria dos casos, acaba causando separação entre o homem e Deus. A Bíblia nos dá vários exemplos disso, mostrando que quase todos os reis de Israel se desviaram do caminho do Senhor, e sempre foi o povo quem sofreu as maiores conseqüências disso |
É triste vermos a que situação a maioria de
nossos representantes políticos estão chegando. Triste também lembrar
que esse é um ano eleitoral e que isso significa que seremos
importunados dentro de nossas congregações por "obreiros" simplismente
interessados em votos. Desaprovar as campanhas eleitorais dentro das
igrejas não é classificar a política como algo demoníaco, mas sim não
aceitar que os púlpitos sejam transformados em palanques de promessas
que nada têm a ver com o objetivo das reuniões de cultos, que são atos
extremamente sagrados para quem leva as coisas espirituais a sério. Essa
situação é altamente reprovada pela maioria esmagadora dos membros que
repudia totalmente a mistura de interesses políticos num lugar onde o
interesse maior é, ou deveria ser, a comunhão com Deus. É lamentável ver
a pressão que é feita por parte de alguns pastores que usam o poder da
Palavra para coagirem seus membros a votarem em seus candidatos. Isso é
biblicamente injustificável, pois quando há um propósito divino em algum
projeto, basta confiar no Senhor e trabalhar com sinceridade para que
ele se cumpra. Em contrapartida, quando o negócio está fora da direção
de Deus, acontece o que estamos vendo aí: escândalos em cima de mais e
mais escândalos! O que é que a Bíblia fala sobre escândalos mesmo?
Fonte: Diversas Agências de Notícias Cristãs
Texto: Jonas M. Olímpio
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